Descobri que queria advogar muito
nova e essa vontade surgiu depois de assistir o filme "O advogado do
Diabo", estrelado pelo ator Keanu Reeves e composto por um tremendo elenco:
Al Pacino, Charlize
Theron, entre outros.
O
que me fascinou neste filme foi ver como é possível analisar um mesmo fato sob
duas perspectivas completamente diferente e dele extrair teses para sustentar
ambos os lados. Isso me levou a compreender o poder que a persuasão possui.
Percebi
também, a partir do filme, que a essência do Direito é a oratória, o
peticionamento, os quais esboçam o poder de persuasão que o advogado possui. De
fato, o que sempre prevalece é a melhor tese levantada sobre uma determinada
questão. Aquele que melhor souber embasar seu argumento e fizer prevalecer seu
ponto de vista, ganhará. E o melhor, isso não significa exatamente que ele é
quem está correto e que a parte contrária não tinha razão. Significa apenas que,
sobre aquele fato, prevaleceu quem melhor trouxe provas e argumentos para o
processo. Isso é fascinante!
Não
quero com essas afirmações dizer que o Direito se resume a alegações infundadas,
a um mero debate de ideias pura e simplesmente. Longe disso, visto que o debate
se faz debruçado sobre as normas do ordenamento jurídico, pautado na doutrina e
jurisprudência, seja para defendê-las ou criticá-las, dessa forma, firmando os
postulados e paradigmas existentes ou fazendo surgir teses e parâmetros
inovadores.
Com
efeito, advogar significa patrocinar, defender uma causa, se utilizando de
todos os meios necessários para tanto e cujos limites se encontram delimitados
pelos ditames legais, pela ética e pela moralidade daquele que defende.
Advogar
é se aventurar no mundo do Direito para dele extrair o que se tem de melhor
para defender o interesse de seu cliente.
Enfim, advogar é uma arte, ou melhor, é uma
vocação, e que, definitivamente, não é dada para todos...
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